O MIRANTE
10 Fev 2009, 08:27h
Vera Santos foi eleita Personalidade do Ano Desporto – Feminino
Vera Santos, Personalidade do Ano na área do Desporto – Feminino, começou no atletismo aos dez anos. Aos onze fixou-se na marcha. Depois marchou por estradas e pistas de todo o mundo. Em representação de Portugal esteve nos Jogos Olímpicos de Pequim, onde se classificou no 10º lugar nos 20 quilómetros. E subiu ao terceiro lugar do pódio na Taça do Mundo. E ainda a procissão vai no adro.
O Prémio será entregue dia 12 de Fevereiro, no Ateneu Artístico Vilafranquense, numa cerimónia que terá início às 21H00 e que será animada pelo grupo humorístico Commedia a la Carte. As entradas são livres mas limitadas à lotação da sala pelo que convém reservar lugar através de contacto para O MIRANTE.
Na próxima edição de O MIRANTE (em papel) é publicada uma entrevista com todos os distinguidos com os prémios Personalidade do Ano.
Revelamos hoje um excerto da conversa com Vera Santos .
A presença nos Jogos Olímpicos foi o momento mais alto da sua carreira?
É indiscutível que sim. Qualquer atleta sonha com os jogos. Ficar num décimo lugar fez-me imensamente feliz. No fim de tanto trabalho foi excelente. Não mais esquecerei o momento em que cortei a meta e vi que tinha ficado nas dez primeiras. Não tenho palavras para descrever o que senti.
O que faz nos tempos livres?
Sou muito caseira. Vivo com o meu treinador, que também é atleta, descanso vejo televisão, vamos às compras e dividimos os trabalhos domésticos. Temos uma vida muito simples.
Costuma passar férias em Portugal ou no estrangeiro?
Nem tenho férias. Em 2008, foi acabar o campeonato nacional e treinar para os Jogos Olímpicos. Acabei a época já em Setembro e fiquei em casa a descansar. Foram férias em Rio Maior.
Ao longo destes anos de atleta tem viajado muito pelo estrangeiro, nessas alturas dá para ver mais alguma coisa, ou é só a marcha?
Em Pequim ainda deu para visitar a cidade. A minha competição foi logo no início e depois pude passear à vontade. Nos estágios e nas restantes competições pouco mais vemos do que o local onde se realizam as provas.
E os amigos também ficam de lado?
Não. Claro que não. Mas nos últimos tempos o convívio tem sido quase nulo. Foi uma correria entre os estágios, os treinos e as provas que não deu para estar com eles.
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